Após o boom do whey protein, proteína do soro do leite, o brasileiro começa a se interessar pela vegan protein. Seja por uma preocupação com a origem dos alimentos consumidos ou por um cuidado com o meio ambiente, cada vez mais brasileiros têm aderido ao vegetarianismo ou até mesmo ao veganismo.
Optando-se por não consumir alimentos de origem animal, surge o receio de como substituir a proteína animal na alimentação. A proteína vegana é uma opção para seguir uma dieta restritiva sem prejudicar a ingestão recomendada de proteína.
A proteína vegana, nada mais é do que proteína advinda de plantas, como legumes, grãos, nozes e sementes. Processadores de alimentos removem a maior parte de carboidratos e de gorduras e isolam a proteína de alimentos como sementes de girassol, ervilha e arroz, formando pós ricos em proteína. Proteínas em pó são uma forma fácil e prática de garantir o consumo protéico diário, pois não exigem preparações complicadas. Para consumir proteína vegetal em pó é bastante simples, bastando misturá-la com algum líquido, como, água, água de coco, leites vegetais, sucos, entre outras bebidas, formando um shake ou uma vitamina. Existem no mercado, versões sem sabor de proteínas vegetais em pó, que são usadas em receitas salgadas para aumentar o seu valor protéico. Existem muitas argumentações sobre a proteína vegetal não ser completa, por não conter todos os aminoácidos essenciais ao corpo humano. Entretanto, consumir proteínas veganas de origens variadas com regularidade é uma forma de driblar este problema. Alguns nutricionistas afirmam que uma dieta vegana pode ser mais rica em determinados nutrientes do que outras dietas, pois, normalmente, forneceria maiores quantidades de fibras e antioxidantes. Sendo, ainda, a maioria das fontes de proteína vegetal, comparadas à proteína animal, menor em gordura saturada, sem colesterol e maior em fitoquímicos.
A primeira proteína vegetal que veio a substituir a proteína do soro do leite no mercado, foi a da soja. Apesar de possuir uma ótima qualidade de aminoácidos, a proteína da soja é muito questionada por ser transgênica. Isso abriu espaço no mercado, tanto brasileiro, quanto internacional, para a procura por proteínas de ervilha e de arroz, por exemplo, que, além de não serem transgênicas, são hipoalergênicas. Há vários estudos que comprovam como sendo alguns dos benefícios do consumo de suplementos protéicos: prevenção de perda muscular no processo de envelhecimento, ganho de massa muscular, auxílio no tratamento de obesidade e, até, de diabetes 2, entre outros. Contudo, é muito importante salientar que o consumo de suplementos alimentares deve ser feito com acompanhamento nutricional para potencializar os seus benefícios e garantir bons resultados. A seguir, são apresentados três suplementos de proteína vegana em pó, que podem ser encomendados nos Estados Unidos e serem consumidos no Brasil, e suas características:
Optimum Nutrition Gold Standard 100% Orgânica Proteína Vegana
Este suplemento se destaca por garantir 24 gramas de proteína por dose, ao contrário dos típicos 20 gramas oferecidos por outras marcas. Além de uma quantidade maior de proteína, cada dosagem proporciona uma ótima fonte de vitamina B12, necessária para a boa manutenção do sistema nervoso, e 100% do valor diário indicado de vitamina C, fundamental para hidroxilação do colágeno no organismo. Sua mistura de proteínas, que asseguram um composto de aminoácidos essenciais completo, é feita a partir de sacha inchi, arroz integral e ervilha. A fórmula orgânica do Optimum Nutrition Gold não possui glúten, adoçantes, corantes ou sabores artificiais, nem Organismos Geneticamente Modificados (non-GMO). Outro grande destaque deste suplemento, elogiado por muitos de seus consumidores, é a sua textura e a facilidade com que se mistura a líquidos. A presença de protuberâncias mal misturadas em vitaminas protéicas é uma das maiores críticas a este tipo de bebida, pois prejudicam o seu sabor e até mesmo a sua digestão. Mas este é um problema com o qual usuários do suplemento Optimum Nutrition Gold não precisam se preocupar, já que sua capacidade de se misturar é notável. Outra crítica frequente a bebidas protéicas em pó, feita por pessoas quando começam a consumí-las pela primeira vez, é uma leve tendência a causar um certo desconforto intestinal, até o organismo se acostumar à ingestão do novo alimento. Porém, mesmo usuários que não estavam acostumados a beber suplementos de proteína vegana, relatam que passaram a sentir uma melhora no seu processo digestivo, sem qualquer tipo de desconforto.
Garden of Life, Proteína Vegana de Baunilha à Base de Plantas Orgânicas
Um dos grandes diferenciais deste produto é o fato de ele ser raw, ou seja, além de ser um alimento de origem vegetal, ele não é processado ou cozido acima de 42º centígrados. Segundo o seu fabricante, o calor e o processamento podem deturpar as proteínas. Além disso, a proteína em pó é livre de glúten, laticínios, soja, nuts, corantes e sabores artificiais, adoçantes e conservantes. Sendo assim, um alimento seguro para aqueles que não somente desejam adotar uma alimentação livre de produtos de origem animal, mas que também sofrem com intolerâncias e alergias alimentares. Para cada porção deste suplemento, há 20 gramas de proteína vegetal orgânica, extraídos de 13 grãos e sementes orgânicos, 7 gramas de fibra orgânica, gorduras saudáveis, 21 vitaminas e minerais. A presença em sua fórmula de 1,5 bilhão de probióticos vivos mais enzimas ajudam a manter o processo digestivo saudável. E tudo isso, sem conter Organismos Geneticamente Modificados (non-GMO). De acordo com comentários de pessoas que consomem este produto há um certo tempo e atestam os seus benefícios, ao misturar o suplemento com a quantidade de líquido indicada pelo fabricante, 230ml, o shake ficaria um pouco espesso demais. A dica seria, para quem quer consumir uma bebida mais fluída, colocar um pouco mais de líquido na mistura e não deixá-la parada após o seu preparo, já que ela engrossa mais à medida que o tempo passa.
Vega Protein & Greens, Proteína Vegana Baunilha
Fabricado a partir de uma mistura à base de diferentes plantas, entre seus ingredientes estão alfafa e couve orgânicos, espinafre e brócolis. Cada porção do produto contém 20 gramas de proteína, que contém todos os aminoácidos essenciais. Estes aminoácidos são naturalmente encontrados na mistura, utilizada na produção do suplemento, de proteínas de sacha inchi, cânhamo, linhaça e ervilha. O produto não contém glúten, corantes ou sabores artificiais, nem adoçantes; além disso, é certificado como vegano e não contendo Organismos Geneticamente Modificados (non-GMO). Como indicação de consumo, o fabricante recomenda misturar bem uma porção do Vega Protein & Greens com 230ml de água gelada. Pode-se, além disso, fazer vitaminas usando o liquidificador e assar receitas doces, substituindo de 1/8 a 1/4 da farinha exigida na receita original pela proteína em pó. O site do fabricante oferece uma central com receitas das mais variadas, apresentando alternativas de consumo para o seu produto. É possível fazer biscoitos, panquecas, waffles, smoothies, com o Vega Protein & Greens. Consumidores assíduos deste produto alertam que ele é ideal para pessoas que gostam do sabor de estévia e de produtos ligeiramente mais doces. Para aqueles que não gostam do sabor de estévia é sugerido que se adicione suco de limão ou um punhado de folhas verdes escuras, como espinafre, ao fazer uma vitamina, por exemplo. A sugestão pode parecer estranha, mas segundo relatos de clientes, a estratégia funciona, neutraliza o sabor da estévia, sem prevalecer o sabor do espinafre na vitamina.
1 comentário
Filomena Bonfim De Oliveira Lopes
Adoraria experimentar
Breve farei isso